CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Diversas são as características dos Sistemas de Informações. Uma das peculiaridades é a relação desses sistemas com as informações com que ele trabalha.
Assim como as empresas tipicamente atuam em 3 segmentos: operacional, tático (gerencial) e estratégico, os SI também podem ser assim classificados.
Nota: Já existem autores mais modernos que dividem a organização somente em 2 segmentos: Estratégico e Operacional.
Sistemas de Informação Operacionais, vão lidar com informações mais pontuais, como quantidades vendidas, etc.
Os Sistemas Gerenciais, pegam os dados dos sistemas operacionais, processam e geram informações para poder entender o que está acontecendo.
O estratégico pegam essas informações, as agrupam e criam novas informações que irão auxiliar nas tomadas de decisões por criar cenários.
Analogamente, temos, DADOS, INFORMAÇÃO e CONHECIMENTO.
Operacionais tem foco no curto prazo, os táticos são de decisões de médio prazo e os estratégios já atuam de forma de longo prazo.
Obviamente, devemos ter em mente que a qualificação entre curto, médio e longo prazo vai depender diretamente do negócio em questão.

Outra forma de qualificar os sistemas é pela ABRANGÊNCIA.
Os de uso pessoal, são mais diretamente os computadorizados como planilhas, agendas eletrônicas..
Os de uso grupal tem como diferença a preocupação que pessoas podem acabar entrando em mesmos pontos e é preciso ter questões de segurança pois pessoas diferentes irão usá-lo.
Os organizacionais tem caráter mais amplo, já tentando integrar todos os departamentos, os pequenos grupos dentro da empresa. Para isso, ele precisa que cada departamento faça a sua parte e enviem seus trabalhos para que possam ser linkados. Exemplos são os ERP e SIGE.
Por ultimo com abrangência ainda maior são os sistemas interorganizacionais que podem proporcionar até mesmo vantagem competitiva, pois irão proporcionar informações do mercado para a empresa como novas exigências e outras.

Em se tratando de SI, devemos ter atenção e combater a desinformação, ou seja, a utilização errada das informações. Para isso, é importante que todos os que possuem acesso ao SI tenham conhecimento dos termos, trabalhem com informações objetivas, evitem informações paralelas, ou seja, efetuem o trabalho com SINERGIA para que se possa otimizar os resultados.



Figura extraida do livro Tecnologia da Informação - Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais de Denis Alcides Rezende e Aline França de Abreu. Editora: Atlas - 6ª Edição

Dado, informação e conhecimento

O conhecimento, como já falamos, é importantíssimo nos dias de hoje, sendo fonte de vantagem competitiva para as empresas. Mas qual a diferença entre dado, informação e conhecimento?
Dado é uma entidade isolada. O dado não encerra dentro dele uma informação.
Os dados, quando combinados, produzem uma informação.
Já o conhecimento é mais sutil. Ele pressupõe uma articulação daquilo que a informação carrega com aquilo que você já possui.

A informação será tanto melhor convertida em conhecimento quanto maior for o estoque anterior do receptor. Os processos de raciocínio por indução e dedução são simultâneos e complementares. Por meio deles é que o agente articula novas informações com as informações pretéritas que, de alguma forma, já geraram conhecimento.

Mas, por que o conhecimento gera vantagem competitiva?
Mais uma vez, porque o ambiente em que as empresas operam é carregado de incertezas e o conhecimento permite converter a incerteza em risco. O risco é retirado do ambiente de incerteza quando você o identifica, o avalia e o quantifica. Ele envolve probabilidade, enquanto a incerteza envolve desconhecimento total da chance de sucesso ou fracasso.

A importância dos Sistemas de Informação

Com o mercado globalizado, o avanço de produtos, tecnologias e a demanda por informações, o sistema tem que ter a capacidade de trazer essas informações aos gerentes, atuando como uma base de dados para a tomada de decisões. As empresas passam a gastar mais dinheiro buscando sistemas de informação adequados às suas atividades. A escolha do sistema é, inclusive, uma decisão importante a ser tomada.
A diferença entre sucesso e fracasso de um sistema é a quantidade de informações que ele é capaz de fornecer, bem como a capacidade de acompanhar a evolução e surgimento de novas necessidades, sendo necessário que apóie o fluxo de informação/comunicação nas empresas.

Teoria do Caos e as Organizações

Lembrando de uma das primeiras apresentações que tivemos, onde foi feita rapidamente uma inferência da Teoria do Caos, resolvi dar uma pesquisada na internet e achei um ensaio interessante sobre essa teoria sua aplicabilidade, tendo como objeto de estudo os Sistemas Organizacionais.

Um aviso: para aqueles que achavam que estavam "seguros", apertem os cintos, pois quanto mais variáveis e entrantes num Sistema, menor a previsibilidade e o risco de decisões e ações a longo prazo aumenta, dificultando a tarefa gestão.

Vale a pena!

Segue o link: http://www.ead.fea.usp.br/Cad-pesq/arquivos/v08-2art07.pdf

Valor da informação

A informação nos dias de hoje pode representar um grande poder para quem as possui. Ela possui valor e está presente e todas as atividades.

O porcesso de valorização cumpre os seguintes passos:

  • Conhecer muitas informaçoes
  • Aprender sobre as informações
  • Juntar e guardar as informações úteis
  • Selecionar, analisar e filtrar as informações de mais valor
  • Valorizar as informações
  • Disponibilizar e usar as informações

Características da informação

Para serem úteis nos processo de decisão, as informações devem possuir as seguintes características:

  • Possuir conteúdo único: a cada momento a informação tem um conteúdo
  • Exigir mais de duas palavras: deixar claro a que se refere;
  • Não ser generalizada: cada informação é expressa no seu detalhe, é específica, exclusiva e determinada;
  • Não ser abstrata: deve ser real, verdadeira e concreta;
  • Não pode ser formalizada por meio de um verbo no seu ínicio;
  • Diferentes de documentos ou programas (formas de armazenar a informação);

O valor da infoamção é determinate para tomada de decisões em um ambiente de incertezas. O conhecimento acerca do contexto é fruto da assimilação de conteúdo, gerando um conhecimento novo com base no anterior, na nova informação e nas indiossincracias.

Tecnologia da Informação

O gestor precisa ter conhecimento básico de todos os componentes da tecnologia da informação para poder fazer escolhas coerentes e saber como alocar esses recursos a visando auxiliar a empresa em seus negócios, processos e atividades.

Os componentes da tecnologia da informação são:

Hardware – O hardware são os componentes físicos, usados para entrar, processar, armazenar e sair com dados e informações. Sejam eles dispositivos de operação como processador, memória, etc ou periféricos como mouse, teclado, monitor, impressoras, scanner etc..
Investimentos em hardwares são investimentos de duração curta, pois rapidamente se tornam obsoletos. É necessário se manter constante atualização a fim de manter a competitividade

Softaware – Dirigem, organizam e controlam os recursos do hardware, fornecendo intruções e comandos.

Podem ser divididos da seguinte forma:

  • Sistema operacional: administrador geral do computador e determina quais os recursos computacionais serão utilizados;
  • Aplicativos de negócio: dizem respeito ao business da organização. Depende das necessidades da empresa;
  • Linguagens de programação: São as linguagens oriundas dos sistemas que vão dar configuração aos dados;
  • Utilitários: são softwares auxiliares. Ex: antivírus, compactadores, desfragmentadores;
  • Automação: são aplicativos para automatizar algumas necessidades que podem ser industriais, comerciais ou serviços. Ex: caixa eletônico, leitoras opticas e balanças eleteônicas;

Sistemas de Telecomunicação - é a transmissão de qualquer sinal por meio eletrônico.
Esses sinais podem ser transmitidos de forma analógica ou digital. A transmissão digital, utilizados pela maioria dos computadores, pode ser assíncrona ou síncrona. Na primeira forma, os bytes são transmitidos em pequenos blocos, ocorre de forma fragmentada e os dados vão por caminhos diferentes. Já na segunda forma, os bytes são transmitidos em blocos maiores e de forma direta, como por exemplo os cabos de fibra óptica.


Com relação ao fluxo na linha de comunicação, a transmissão pode occorer de três formas:

  • SIMPLEX – Um único sentido, não há confirmação do receptor. Ex.: Rádio e TV
  • HALF-DUPLEX – Existe a possibilidade de resposta, mas os dados só se movimentam de uma só vez. Ex.: Nextel
  • DUPLEX – Os dados podem se movimentar nos dois sentidos ao mesmo tempo. Ex: telefone

Para obeter um constante fluxo de informações as empresas utilizam redes internas. As redes permitem também o compatihamento de periféricos e aplicativos, permite a descentralização do poder e agilidade na administraçao dos negócios.

Existem dois tipos de rede:

  • LAN – Redes locais. Dentro da própria empresa.
  • WAN – Redes em ambientes distantes. Outros países por exemplo.

É importate ressaltar que para a integração desses componentes faz-se necessário o peopleware ou humanware. O humanware é reponsável por desenvover, demandar e utilizar todos os componente da Tecnologia da Informação. A utilização desses componentes só pode ser efetiva se o humanware estiver plenamente capacitado.
Para a efetiva gestão da tecnologia da informação é fundamental a análise da viabilidade, considerando a relação custo/benefício, perceber as reais necessidades da empresa, elaborar um plano de contigência para suprir possíveis deficiencia no funcionamento e elaborar um plano de gestão de mudanças de forma a estabelecer uma comunicaçao clara e minimizar os impactos na cultura da empresa.

O Subsistema de Informação

"O subsistema de informações é o subsistema que interconecta todos os outros subsistemas que coexistem dentro de uma organização. É por meio deste subsistema que todos os dados “navegam” e que se combinam, transformando em informação que será o insumo da tomada de decisão. A informação através do processo de cognição ira fundamentar a criação do conhecimento" Carlos Cova

Ciclo de Vida:

Antes de falar do ciclo propriamente dito, é importantes termos a diferenciação entre Invenção e Inovação.
  • Invenção: Trazer algo de novo para o estado da arte - prática de ciência
  • Inovação: Pressupoe o emprego comercial de um invento. Sai da Ciência e entra na Tecnologia. (invenção levada ao mercado e comercializada).
Como qualquer sistema de informação está fadado à obsolescência tendo em vista que cada vez mais os produtos vem sendo inovados, é fundamental estar atento ao Ciclo de Vida dos mesmos para que não se perca em competitivadade.
Basicamente, as etapas do ciclo de vida de um sistema seriam:
  1. Concepção : corresponde ao nascimento do sistema, ou seja, seu projeto.
  2. Construção: é a criação, execução do sistema.
  3. Implantação: disponibilização do sistema ao cliente.
  4. Implementação: agregação ou melhoria de funções.
  5. Maturidade: utilização pela do sistema. harmonia.
  6. Declínio: onde começam a aparecer as dificuldades de continuidade.
  7. Manutenção: são ações ou por exigências legais ou necessárias para se buscar uma sobrevida ao sistema.
  8. Morte: é o fim do sistema, a descontinuidade do Sistema de Informações.
Assim, é necessário grande atenção por parte das empresas na projeção e utilização dos sistemas, tendo em vista que é necessário alinhá-lo à estratégia da TI, estratégia da organização e estratégia do negócio. Esse alinhamento é também conhecido como Triangulo Estratégico de Walton e mais sobre ele pode ser lido neste artigo publico na Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação.

Vale ressaltar, também, a importância de se buscar trabalhar em paralelo ao sistema da empresa quando na idealização de uma mudança. As informações e o sistema propriamente dito não podem ser simplesmente jogados fora de uma hora para outra. Neste momento, é importante a utilização de ambos ao mesmo tempo até que o fim do antigo se concretize seja utilizando-os ao mesmo tempo, ou alocando o novo sistema em ambiente de testes até que se possa verificar sua eficiência/eficácia e então sim transportar os dados reais e migrar.